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| ©Jay Iwasaki/ Creative Commons |
Insetos e mamíferos empregam estratégias no processo de predação, contribuindo para o equilíbrio do número de indivíduos de cada espécie e desempenhando um papel importante na seleção natural. Conheça cinco estratégias de caça infalíveis.
Aranha usa teia como “estilingue” para capturar insetos
A pequena aranha Naatlo Splendida, nativa da Amazônia peruana, usa uma tática tão curiosa como eficaz para capturar seu jantar: sua teia se transforma em um potente estilingue.
Para isso, ela se coloca perto do centro da teia e começa a esticá-la até formar um pequeno cone. Uma vez nessa posição, ela se lança para capturar insetos voadores, mas sem se soltar. A elasticidade da teia permite que ela repita a manobra várias vezes, em questão de segundos.
Veja esta caçadora astuciosa em ação:
Uma aranha com uma armadilha letal
A aranha-de-alçapão, encontrada principalmente no Japão, África, América do Sul e América do Norte, passa a maior parte da vida embaixo da terra. Para se alimentar, ela recorre a uma estratégia tão antiga como mortal: o piso falso.
Para caçar suas presas, ela constrói tocas cobertas por folhas, terra e teias, tão bem-feitas que se confundem com o ambiente, uma armadilha perfeita para insetos desavisados.
A aranha espera pacientemente até que a presa tropece e encoste em um dos fios da teia. Esse é o sinal para que saia da toca e capture seu jantar.
Veja como funciona essa armadilha surpreendente:
A caça cooperativa dos golfinhos
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| © Michelle / Creative Commons |
Os platanistoideos, popularmente conhecidos como golfinhos de rio, desenvolveram uma técnica inteligente, que consiste em deslocar a água para confundir e capturar presas que nadam rapidamente.
Para isso, os golfinhos batem com a cauda no leito do rio para criar um redemoinho de lodo, espalhando o pânico entre o cardume. Assustados, os peixes tentam escapar o mais rápido possível e acabam saltando direto na boca dos golfinhos.
Essa técnica foi se aperfeiçoando ao longo do tempo, e enquanto um golfinho se encarrega de agitar o lodo do fundo, o restante apenas espera – de boca aberta – pelos peixes desorientados .
Os espertos percevejos aquáticos
Os percevejos aquáticos são grandes predadores, que usam veneno e o elemento surpresa para garantir seu alimento.
Com seus olhos grandes, ele espera pacientemente a presa chegar o mais perto possível. O percejo então se lança sobre ela e a segura firmemente com as patas, injetando um veneno altamente tóxico, que a paralisa em segundos.
O veneno desse inseto aquático é muito semelhante ao de algumas espécies de cobras, e é tão potente que pode dissolver a carne de sua presa, facilitando a ingestão.
O ataque sincronizado das orcas
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| © Thomas Hubauer / Creative Commons |
As orcas são grandes mamíferos da família dos golfinhos, e seus métodos de caça estão entre os mais sofisticados do reino animal, variando de acordo com o que a região que habitam. Na maioria dos casos, as orcas caçam em equipe.
Uma das técnicas mais utilizadas é criar ondas para desestabilizar as presas nos blocos de gelo, sobretudo focas, derrubando-as na água para depois arrastá-las com as caudas e afogá-las. Às vezes, as focas conseguem escapar dos dentes afiados desse gigante dos mares. Outra técnica, observada no Estreito de Gibraltar, é perseguir a presa até que ela se canse.
Ao longo da costa da Argentina, as orcas caçam individualmente com uma técnica de encalhe intencional: elas se aproximam da praia e se lançam sobre a areia para abocanhar leões-marinhos. É a estratégia mais perigosa de todas, já que as orcas correm o risco de não conseguir voltar para a água."
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