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Mesmo após anos estudando as pítons, biólogo americano disse que ainda se surpreende com aa facilidade com que essas cobras podem digerir suas presas |
Da BBC Brasil
O biólogo americano Stephen M. Secor, professor da Universidade do Alabama, analisou radiografias de uma píton birmanesa enquanto ela digeria sua presa.
No total, a cobra precisou de seis dias para digerir o jacaré inteiro.
"O jacaré se decompõe lentamente graças à ação combinada do ácido clorídrico e a enzima pepsina", explica Secor à BBC Mundo. "É surpreendente a facilidade com que as pítons podem digerir presas desse tamanho."
Segundo ele, as enzimas no intestino delgado têm a tarefa de romper a pele resistente do jacaré.
Secor e sua equipe já haviam feito o mesmo experimento com cobras engolindo pombas e ratos. Segundo eles, a principal diferença é a de que a serpente gasta mais energia para digerir as duras escamas do réptil do que nos casos anteriores.
Dia 1
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No primeiro dia, a serpente expande seu corpo para se moldar ao tamanho do jacaré |
Dia 2
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O esqueleto do jacaré começa a ser rompido no segundo dia de digestão |
Dia 3
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Durante quase todo o período de digestão, a cobra fica praticamente imóvel |
Dia 4
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Após a digestão total, uma píton pode passar semanas sem precisar se alimentar novamente |
Dia 5
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No quinto dia, o raio-x mostra que restam apenas alguns fragmentos do jacaré |
Dia 6
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No sexto e último dia, a cobra finalmente consegue terminar a digestão de sua presa |
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