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Lavadeira-mascarada, seu habitat é junto a rios ou lagoas.
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O famoso “jeitinho brasileiro” pode ter uma conotação ruim para muitas
pessoas. Entretanto, é inegável a criatividade no país tupiniquim para
resolver determinadas questões. Nessa onda, sobra até para as espécies
animais, que são batizados com nomes um tanto cômicos, confira abaixo.
Painho-de-cauda-forcada (Oceanodroma leucorhoa):
Trata-se de uma ave marinha muito comum nas ilhas da Escócia, Noruega e
Islândia. Apesar de pequena, a espécie se destaca pela sua capacidade
de enfrentar ventos fortes. Alcança o litoral brasileiro, desde o Amapá
até o trópico de Capricórnio.
Polícia-inglesa-do-norte (Sturnella militaris): Também
conhecido como Baieta, Papa-arroz , Pipira-do-campo e Papo-de-fogo,
esta ave é comum em áreas não florestadas da Amazônia. Costuma andar
pelo chão e empoleirar-se em arbustos baixos. Seu nome faz referência ao
uniforme dos militares europeus do século XVIII, segundo o Wikiaves.
Saí-de-perna-amarela (Cyanerpes caeruleus): Essa ave também é conhecida como outro nome engraçado: Tem-tem-do-Espírito-Santo. A espécie habita regiões amazônicas.
Rendeira (Manacus manacus): Seu nome vem do
holandês “manakin”, que significa pequena coisa linda. A espécie está
presente na maior parte da amazônia brasileira e ao leste segue de
Pernambuco até Santa Catarina. Dependendo da região, o pássaro pode ser
chamado de barbudinho, cabeça-de-prata, corrupião, maria-rendeira,
monge, quebra-nozes, entre outros.
Lavadeira-mascarada (Fluvicola nengeta): Tal
ave possui duas populações distantes, uma no leste brasileiro e outra no
noroeste da América do Sul. Ela também é conhecida como viuvinha,
maria-lencinho, senhorinha, lavadeira-de-Deus. O seu habitat é junto a
rios ou lagoas.
Tempera-viola (Saltator maximus): Presente em
toda a Amazônia, nas regiões central e leste do Brasil chegando à São
Paulo e Rio de Janeiro, esta ave também é chamada de Estevam,
Sabiá-gongá, Sabiá-pimenta e Trinca-ferro.
Noivinha (Xolmis irupero): Conhecida
popularmente por viuvinha, acredita-se que o nome desta ave tenha origem
asteca e signifique pássaro problemático. Bela ave do sertão
nordestino, a espécie habita a caatinga e a beira de brejos, em
especial, no nordeste e no sul do Brasil.
Príncipe (Pyrocephalus rubinus): Chamado de
Barão do Melgaço ou são-joãozinho, este pássaro é mais notado no final
de junho, próximo aos festejos juninos. Seu vermelho vivo contrasta com o
dorso escuro. É uma ave migratória que vai da região sul e sudeste do
Brasil para a Amazônia.
João-pobre (Serpophaga nigricans): Ave cujo
nome significa “comedor de mosquitos escuro”. Ele vive em beira de
lagoas, rios e açudes se alimentando de insetos capturados em voo. Há
espécies da Argentina ao sudeste do Brasil.
Maria-leque (Onychorhynchus coronatus): Também
conhecida também como maria-lecre e pavãozinho, esta ave é famosa por
seu penacho que abre como um leque. É presente em toda a amazônia
brasileira.
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