Transformações radicais: americano registra a vida das lagartas

Há anos o americano Samuel Jaffe fotografa lagartas, criaturas que passam por transformações radicais para se defender de predadores. Nas florestas da Nova Inglaterra, nordeste dos EUA, é possível encontrar milhares de espécies de lagartas. Nas fotos da fileira de cima, ele registrou três variedades da Eumorpha achemon. Nas de baixo, outras três variedades, Papilio glaucus, polyxenes e troilus. (Foto: © Samuel Jaffe)

Jaffe gosta de lagartas desde criança e começou a fotografá-las em 2008. Depois, criou o Caterpillar Lab, um projeto educacional com apoio da Universidade de Antioch, nos EUA. O objetivo é divulgar como é a vida das lagartas. Acima, a Esfinge chersis. (Foto: © Samuel Jaffe)

"Criei lagartas durante toda minha vida. Meus pais as encontravam rastejando em volta da casa quando eu tinha cerca de quatro anos - eu as pegava no quintal, mas eles não sabiam (o que eu estava fazendo)", disse Jaffe. Na foto acima, a Dasylophia anguina, em uma postura defensiva. (Foto: © Samuel Jaffe)

"Há algo muito especial sobre elas: elas são organismos juvenis - o estágio de larva de borboletas e mariposas -, então não têm que se preocupar com as pressões da vida adulta, como encontrar um parceiro ou lutar por território. Elas só precisam se preocupar com a defesa contra predadores. São animais defensivos notáveis", afirmou o fotógrafo. Acima, a Alypia octomaculata. (Foto: © Samuel Jaffe)

Esse foco na defesa é o que fez com que as lagartas desenvolvessem alguns truques incríveis para imitar outros animais, passar despercebidas ou parecer perigosas para sapos, aves ou outros predadores. Na imagem acima, a Hyalophora cecropia. (Foto: © Samuel Jaffe)

Algumas são capazes de mudar a aparência para se disfarçarem de cobra; outras conseguem se parecer com uma folha morta ou um galho. Na imagem, exemplares de Ceratomia amyntor penduradas em um galho de folhas mortas de olmo. (Foto: © Samuel Jaffe)


Escolher entre as 5 mil espécies de lagartas que vivem na Nova Inglaterra não é fácil, mas Jaffe afirma que esta lagarta é uma de suas favoritas, a Sphedocina aboottii. (Foto: © Samuel Jaffe)

Para fotografar as lagartas é preciso dedicação. "Observar-me na floresta é como observar alguém andando em um museu, muito muito devagar, olhando cada detalhe, revirando muitas folhas", disse Jaffe. Na foto, a Cerura scitiscripta. (Foto: © Samuel Jaffe)

Na organização Caterpillar Lab muitas lagartas são criadas a partir dos ovos. Todas as noites, durante o verão, Jaffe coleta mariposas e borboletas fêmeas para obter os ovos e criar as lagartas. Depois, o fotógrafo as liberta na natureza. Na foto, Schinia nundina. (Foto: © Samuel Jaffe)

No laboratório, a equipe tem a chance de compartilhar conhecimentos com crianças e adultos que visitam o centro. Quando as lagartas mudam de estado - algumas em um período de semanas, outras em alguns meses - elas são liberadas de volta nas florestas. (Foto: © R. L. Jaffe)
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